O transporte público em Lisboa
O sistema de transporte público em Portugal é eficiente e funcional. Apesar de ser conhecido como o país das auto estradas, o transporte público também tem seu destaque. Tanto é, que em Janeiro deste ano, segundo o jornal Económico, quatro empresas de transporte público registraram um aumento no número de passageiros em relação ao mesmo mês do ano passado.
Em Lisboa, é possível deslocar-se de metro (leia-se “métro”), autocarros (ônibus), elétricos (bondes) , comboios (trem) e ferry boats (transporte fluvial). Todas as empresas possuem sites com informação de preços e linhas.
Metro – Metropolitano de Lisboa
O metro em Lisboa é composto por 4 linhas. São limpos, seguros e raramente estão lotados. Os bilhetes são vendidos em máquinas ou nas bilheteiras (bilheterias). Os atendentes costumam ser pacientes ao explicar qual o melhor bilhete para sua necessidade. Para viajar no metro é necessário um bilhete Viva Viagem que custa 0,50 centimos (centavos ) e pode ser carregado e recarregado em qualquer máquina. Esse mesmo bilhete é válido nos autocarros da Carris e nos elétricos (bondinhos). Para quem está a passeio e pretende utilizar o transporte público apenas por um dia, há uma opção de carregamento Carris/Metro 24h, que permite o uso ilimitado no dia da sua compra tanto de autocarro, elétrico e metro.
Para quem fica mais de uma semana ou pretende residir em Lisboa, o ideal é fazer o cartão Lisboa Viva. Esse cartão pode ser carregado uma vez por mês e utilizado (conforme sua recarga) com outras empresas de transporte, além de oferecer descontos em vários serviços, como hotéis e o oceanário.
Autocarros
Carris: circula dentro de Lisboa,
Vimeca e LT Transportes: circula dentro de Lisboa e nos arredores,
Scotturb: possui linhas turísticas entre Cascais e Sintra.
Os autocarros da Carris são excelentes. Pode-se comprar os bilhetes com o motorista ou utilizar o bilhete Viva Viagem ou Lisboa Viva adquirido no metro. Os elétricos também fazem parte da rede Carris. A viagem fica mais barata ao utilizar o cartão Viva Viagem ou Lisboa Viva.
Os autocarros da Vimeca e LT Transportes são mais utilizados pelos moradores dos arredores de Lisboa, como Oeiras, Queijas ou Barcarena. E os autocarros Scotturb são interessantes para quem tem intenção de conhecer o Cabo da Roca ou outros pontos que estão na linha de Sintra ou Cascais.
Autocarros Rodoviários (Expressos) – Rede Expressos
Para visitar cidades próximas, como Fátima por exemplo, é possível utilizar os autocarros da Rede Expresso. Eles saem do terminal rodoviário Sete Rios que fica na estação de comboio Sete Rios e do metro Jardim Zoológico. Há outro terminal rodoviário, na Gare do Oriente (estação do metro Oriente), utilizada por autocarros de companhias privadas.
Os comboios também são limpos e seguros. Em Lisboa, as linhas que possuem mais movimento são de Cascais e Sintra. Os bilhetes são vendidos nas bilheteiras e nas máquinas, além de poderem ser comprados antecipadamente pela internet. Uma boa opção para chegar ao Porto é de comboio. Lembre-se que ao comprar o bilhete, algumas estações não possuem catracas, sendo assim, é preciso localizar as maquinhas onde são validados os bilhetes (são pequenas máquinas verdes onde encostamos o cartão). De tempos em tempos, os fiscais passam entre os passageiros para verificar se todos têm bilhetes e se estes estão validados. Eu mesma, leiga de tudo, voltei de Sintra para Lisboa sem validar o bilhete e o fiscal “me pegou”. Ele viu que eu não sabia e me explicou com toda paciência que é preciso validar o bilhete para entrar nos comboios. Aprendi!
Ferry Boat (Cacilheiros) – Transtejo e Soflusa
Muitas pessoas moram do outro lado do rio Tejo. Lá existem cidadezinhas simples e convidativas, como Trafaria e Cacilhas por exemplo, para um almoço com direito a peixe fresco e barato. Os ferry boats também são conhecidos como Cacilheiros, por transportar as pessoas de Cacilhas.
Vale lembrar que ainda existe a opção de se pegar um táxi. Mas essas informações ficam para outro dia, pois os táxis aqui em Lisboa dão muita história para contar.
Um abraço direto de Lisboa.
Debora Midori
