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Em Comidas Prato Típico Receitas

Alheira no forno com migas de broa e couve

Imagem de Wikimedia.org


O que é Alheira: é uma espécie de "linguiça" no formato de "ferradura" cujos ingredientes são em geral carne, gordura de porco, carne de galinha,  carne peru, carne de animais de caça, carne de vaca, salpicão e/ou o presunto envelhecidos,  pão de trigo, azeite e banha. Utiliza-se condimentados e/ou temperos como sal, alho, colorau. 

Como surgiu: Conta-se que judeus para escapar Inquisição, faziam estes enchido com carnes de aves, pois a sua religião não permitia comer carne de porco. Na época os mesmos eram identificados pelos perseguidores por não fazerem, nem fumarem os enchidos que eram originalmente de carne de porco. 
Eles substituíram a carne de porco por variedade de carnes como, por exemplo, vitela, coelho, peru, pato, galinha, perdiz, envolvidos por uma massa de pão.
As mais “famosas” são as de Mirandela e Trás-os-Montes.

Ingredientes: 


Alheiras 2 unidades
Broa de Milho 200 à gosto
Couve galega ou portuguesa, cortada em juliana fina 150 g
Dentes de alho, picados finamente 2 unidades
Azeite 1 colher de sopa
Pimenta preta moída adicionar  à gosto

Modo de Preparar:

Pré-aquece o forno a 200º C.
Coza a couve durante cinco minutos, num tacho com água a ferver temperada com sal. Esfarele a broa e reserve. Numa frigideira, aqueça o azeite e salteie os alhos, sem deixar ganhar cor. Junte a broa esfarelada e a couve cozida e escorrida, tempere com pimenta preta moída na hora e misture tudo.

Faça alguns furos sobre a pele das alheiras com um palito ou a ponta de uma faca.

Numa assadeira, coloque as alheiras e as migas de broa e couve. Leve ao forno pré-aquecido durante 25 a 30 minutos, virando as alheiras a meio do tempo de cozedura. Sirva de imediato.

Reprodução da receita original de http://lifestyle.sapo.pt/

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Em Comidas Lisboa

Nata ou Belém - Conheça o pastel mais famoso de Portugal


O Conexão Portugal foi a campo e traz para vocês a história e várias fotos desse que é o doce mais famoso de Portugal. Com canela, açúcar ou sem nada, não há como resistir a imagem acima.

Caso você não esteja em Lisboa, mais precisamente em Belém, qualquer português ao ouvir a frase "Vamos comer um pastel de Belém" irá na mesma hora corrigi-lo, provavelmente falando que "pastéis de Belém, só em Belém. Neste sítio comemos pastéis de nata".

Imagem da embalagem com a história da confeitaria

Pois bem, essa é mística que cerca o mais famoso doce português, produzido desde 1837 na confeitaria (fábrica) de Belém, bem próximo ao Mosteiro dos Jerônimos. A exemplo dos mais bem guardados segredos do mundo culinário, como Coca-Cola® e KFC®, a receita deste pastel é de conhecimento de poucos, o que reforça a marca e a mística, além de ser um doce delicioso, ganhador das 7 maravilhas gastronômicas de Portugal na categoria doces.


A confeitaria está sempre cheia e existem mesas e cadeiras para consumo no local. Com sorte você consegue uma mesa, pois a fila pode ser demorada.


A confeitaria produz vários itens, não só os pastéis, mas estes são sem dúvida o carro chefe da casa. Não há como ir a Belém e não provar (vários).




Como a saída é enorme, a produção também tem que ser. Os pastéis praticamente não vão para a vitrine, pois ao dia chegam a ser vendidos 14 mil (isso mesmo, não está errado) pasteis.


Não coloquei muitos detalhes pois separei um vídeo onde é contada a história e mostrado o passo-a-passo do processo de fabricação.

Abraços e bom vídeo a todos!

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Em Comidas Lisboa

O brilho natalino em Lisboa

Iluminação natalina em Faro

Tempo de Natal é tempo de luzes, brilhos espalhados pelas ruas e um ar de festa no semblante de cada pessoa. É tempo de reunir a família e presentear as pessoas queridas. Em Portugal não é diferente, as ruas ficam repletas de decoração, recebem todo o brilho especial dessa época.


Caminhada entre as luzes de Natal

Basta um passeio pela Avenida da Liberdade ou Rua Áurea para ver as luzes colorindo a paisagem natalina. É tempo também de repetir receitas especiais para adoçar a vida e inspirar os planos para o ano novo que está próximo.


A praça está pronta!

A Praça do Comércio pode ser o ponto de partida para se encantar com a decoração de Natal. É a praça principal da cidade também chamada de Terreiro do Paço, fica próxima ao rio Tejo. Até a primeira semana de janeiro é possível desfrutar da atmosfera de luzes e de festas, uma árvore de Natal gigante é instalada na praça, junto com decorações ao seu redor.


Praça do comércio em Lisboa e a maior árvore de Natal da Europa 

Já visitou as feirinhas de Natal?

As feirinhas também ganham espaço na capital portuguesa e é um convite irresistível aos olhos e ao paladar. A Feira Popular de Natal com início no fim de novembro segue até 26 de janeiro, irá contar com carrocel, comidinhas, brinquedos para a criançada. Haverá o dia do euro, em que todas as fichas para os brinquedos vão custar o valor único de um euro.


Música e fé unidas em um só lugar

Uma boa opção é visitar as inúmeras igrejas da cidade que contam com concertos e espetáculos de música clássica.

Algumas delas oferecem um programa excelente para visitantes e moradores, que além de conhecer belos exemplos de arquitetura podem também ouvir orquestras e músicos que utilizam como palco altares de famosas igrejas da cidade neste período.

Visite a Igreja de S. Nicolau, a Basílica da Estrela, a Igreja de S. Roque e a Igreja da Madalena. Não esqueça a tradicional Missa do Galo, acontece à meia-noite entre os dias 24 e 25 de dezembro. Após a missa é hora de voltar para casa e aproveitar os festejos entre os familiares e amigos.


Local especial para criançada

Nenhuma criança vai reclamar se você visitar a Aldeia de Natal, um parque com renas, magos, reis, um verdadeiro mundo encantado.

O endereço é o Parque Eduardo VII, lá você verá o Bosque Encantado, Casa do Pai Natal, Casa dos Duendes e uma árvore de 20 metros de altura, e poderá usufruir de uma vasta programação teatral e de festas, são mais de 30 dias de comemoração.


O sabor português no Natal

Bem, se você passar o natal em Portugal será um dos melhores períodos do ano para saborear os pratos típicos. Imagine uma ceia de Natal em uma tasca portuguesa ou na casa de um amigo?

Certamente não vai faltar o vinho do Porto e o bacalhau. Cada região pode apresentar algumas singularidades e incluir também o peru recheado, velho conhecido dos brasileiros.



As rabanadas, o arroz doce, bolo seco, bolo de noz, broas de batata doce, sonhos, passas e figos são algumas delícias que fazem a felicidade dos que se sentam à mesa nos dias de Natal.

Para você que está arrumando as malas para voar até Portugal, não deixe de ter seu seguro viagem internacional, sua passagem de volta, comprovantes financeiros e de estadia, passaporte válido e muita vontade de festejar, porque é tempo de Natal.

Você já passou o Natal em Portugal? Conte-nos!

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Em Comidas Multimidia

Receita portuguesa tem que ter alho...

Alho... como é bom na comida...

E é por isso que resolvi escrever este post para uma dica rápida, mas muito útil para aqueles que adoram cozinhar. Você já tentou descascar uma cabeça de alho inteira? É fácil, não é? Mas deixa um cheiro forte nas mãos e demora um pouquinho também, não é mesmo?

Cabeça de alho. Você descasca rápido?

Pois seus problemas acabaram. Com essa super dica da revista Saveur, você descasca uma cabeça inteira (isso mesmo, inteira!) em menos de 10 segundos. Não acredita que é possível? Veja o vídeo abaixo e aprenda como.


Espero que a dica seja válida quando você for preparar aquele Bacalhau a moda do Conexão Portugal.


Abraço a todos!

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Em Comidas Lisboa

Caracóis. Você tem coragem?


O mês de agosto é o auge do verão em Portugal, todo mundo aproveita para desfrutar os longos dias em uma agradável esplanada. De preferência, acompanhado por uma cerveja gelada e um prato de caracóis. Caracóis?!

Sim, senhor! Muito popular na gastronomia lusa, é comum degustá-lo na cozinha do Sul: em Lisboa, Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Na tasca mais simples ao restaurante mais requintado, os caracóis estão presentes e seus fãs também.

Apesar do consumo em grande escala, ainda há poucos produtores em Portugal, o que faz que o seu pratinho de caracol seja geralmente oriundo do Marrocos, da Hungria e da Turquia. Já a Itália e a França produzem há mais de três décadas. Sem contar que existem registros que o caracol é consumido pelo ser humano desde a época do Paleolítico.

Sua carne magra, de fácil digestão, rica em proteínas, cálcio, ferro e sais minerais, é recomendado para grávidas e mulheres que estão amamentando. Ele também é usado na cosmética, por sua baba ajudar a regenerar a pele humana. Existe até caviar de caracol!
Para ser sincera, até hoje tive medo de colocá-los na boca. Engolir então, nem se fala.
Mas depois de saber que o processo de preparo consiste em deixar os bichinhos dez dias em jejum e que eles são lavados quase a exaustão, para ficarem realmente limpinhos, todos os benefícios que o caracol possui para nossa saúde já deixa-me curiosa em relação a essa iguaria.
Quem sabe com uma boa cerveja ou um vinho de qualidade para torná-lo mais gourmet, talvez eu crie coragem? E você, tem coragem?

Um abraço de Lisboa.
Debora Midori
* Curiosa para entender de onde vem esse costume, fui procurar mais informações e encontrei um artigo de Joana Ramos Simões, publicado no Fugas de 02.06.08. Todas as informações aqui presentes são provenientes de seu artigo, que está disponível neste link. Obrigada a Joana pelo excelente artigo.

Imagem do caracol no início do post: https://en.wikipedia.org/

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Em Comidas

Vinho Verde - Uma nova experiência


Pouco conhecia e ainda pouco conheço sobre um dos assuntos mais comentados no mundo gourmet: VINHOS. Viver em Portugal ajudou-me imenso a conhecer e apreciar mais esse mundo tão rico.

Bons vinhos a preços acessíveis (a partir de €2,00) são encontrados em todo lado e o hábito de beber vinho é realmente comum nas casas portuguesas. Uma descoberta que tive em terras lusitanas foi o vinho verde. Conhecia vinho tinto, branco e rosé, mas verde não. E adorei!

Vinho Verde Ponte de Lima

Um vinho naturalmente leve e fresco, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal. Com baixo teor alcoólico, e portanto menos calórico, o vinho verde é um vinho frutado, fácil de beber, óptimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais.

Assim o é descrito pelo CVRVV (Comissão de Viticultura de Vinhos Verdes). É possível saber mais sobre o este vinho único no mundo em Vinho Verde.

Uma curiosidade segundo o site, é que embora a sua exportação fosse ainda muito limitada, a história revela-nos, no entanto, que terão sido os «Vinhos Verdes» os primeiros vinhos portugueses conhecidos nos mercados europeus (Inglaterra, Flandres e Alemanha), principalmente os da região de Monção e da Ribeira de Lima.

Uma sugestão de vinho verde é o Muralhas. Gosto muito de bebê-lo com uma posta de peixe assado ou com sashimi.

Um abraço de Lisboa.
Debora Midori

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Em Comidas Curiosidades Lisboa

Café: uma paixão nacional. Como pedir um café em Portugal.


Aprendi a beber café aqui em Lisboa. Descobri que o café daqui é muito mais saboroso do que é servido no Brasil. Além de beber, também aprendi a tirar e servir o café.

Trabalhei num café logo no mês seguinte à minha chegada a Portugal e até o momento, não estava habituada ao modo de falar e às expressões utilizadas no dia-a-dia.

Eu, que só conhecia café com leite, pingado e o italiano, pareceu-me fácil servir cafezinhos no balcão até eu descobrir que aqui, café é coisa séria e tem diferentes formas de ser apreciado.

Café é uma paixão nacional!


Já tinha ouvido falar sobre os baristas, que estão para o café assim como os escanções (sommeliers) estão para o vinho. Mas nunca imaginei que existe um barista dentro de cada português. Principalmente no "meu" português, que só bebe "quase cheio".
Para você que pretende visitar Lisboa ou que pretende se aventurar no mundo dos baristas, seguem alguns modos de servir o café (pelo menos são estes os que aprendi a servir) divididos por categorias:

Quantidade: curto, normal, quase cheio, cheio, banheira.
Chávena (xícara): chávena fria, chávena escaldada, abatanado, americano.
Tipos: carioca, sem princípio, escorrido, descafeinado, garoto, meia de leite, bica, cimbalino.
E não posso deixar de citar aquele que minha mãe e todas as velhinhas mais amam: o galão!

Galão com torradas: o pedido mais comum nos pequenos almoços

Galão no copo que eu costumava servir os clientes do Stuppendo

Leia mais sobre como pedir um café em Lisboa aqui.

Abraços de Lisboa.

Debora Midori

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Em Comidas

Os Bolos Portugueses

Vitrine de uma pastelaria/confeitaria lisboeta

A gastronomia portuguesa é indiscutivelmente reconhecida e apreciada nos quatro cantos do mundo. E uma parte dessa respeitável gastronomia é representada pelos doces portugueses. Não consigo imaginar um português longe de um cafezinho e um pastel de natas, por exemplo. Tanto é que um dos maiores embaixadores da cultura portuguesa no exterior são os pastéis de Belém.


Dedico este artigo aos doces que nem são tão famosos assim no exterior, mas que são presentes no quotidiano dos portugueses no país inteiro: os bolos de Portugal.

São bolos que não são feitos em casa, nem as mães e nem avós sabem os fazer. É a pastelaria semi-industrial portuguesa que os produz todas as madrugadas em dezenas de pastelarias e pequenas unidades industriais espalhadas por todo o país, sempre da mesma forma. Ao contrário da “alta pastelaria” francesa e do centro da Europa, ou das exóticas especialidades asiáticas, não há nada de sofisticado nesta pastelaria.*

Vamos ficar com água na boca?

Queque

Guardanapo

Na Internet é fácil encontrar uma lista com mais de exemplos de bolos portugueses encontrados por todo o país. O meu favorito? Bolo de Arroz.


Mas confesso manter-me firme no processo de degustação e seleção.

Abraços de Lisboa.
Debora Midori
* Texto encontrado em Fabrico Próprio e adaptado por Debora Midori.

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Em Comidas

Bacalhau a moda do Conexão Portugal

Bacalhau feito em casa é mais gostoso... :)

Olá amigos do Conexão Portugal! Estou retornando ao blog com muita vontade de trazer novidades.

Para comemorar com todos vocês esse dia especial que é a Páscoa e meu retorno, resolvi mostrar para todos o passo a passo de uma variação de uma receita bem conhecida de bacalhau (à Gomes Sá) com um toque especial do Conexão Portugal.

Para encurtar a história, minha esposa estava com vontade de comer bacalhau e como eu continuo enrolado com o trabalho e com uma viagem marcada para semana que vem, acabei fazendo eu mesmo, em casa, uma receita de bacalhau que todos provaram (enquanto durou) e aprovaram.

Para fazer essa receita, que leva em torno de 1 hora para ser feita e rende um bom almoço para umas 8 a 10 pessoas, você vai precisar de:
  • 1 kg de bacalhau tipo Porto
  • 1 kg de batatas
  • 1 xícara de azeite português
  • 1 pitada de pimenta
  • 4 cebolas médias
  • 2 dentes de alho
  • 4 ovos cozidos
  • 3 folhas de louro
  • 1 colher de sopa de mostarda escura
  • 1 ramo de salsa e cebolinha verde
  • Azeitona verde.
  • 1 Tomate
  • 1 Pimentão
  • Farinha de rosca
Comprei bacalhau congelado e sem sal, pois como estava em cima da hora do almoço, não teria como dessalgar o bacalhau. Por isso assumo que o bacalhau estará sem sal na continuação dessa receita. Para saber como dessalgar o bacalhau e mais algumas dicas, visite http://www.bacalhau.com.br/dicas.htm

Preparo do Bacalhau a moda do Conexão Portugal

Cozinhe o bacalhau por 10 minutos e vá tirando lascas e as espinhas. Após retirar toda a pele e as espinhas, reserve o conteúdo em uma vasilha e coloque azeite, sal (se estiver totalmente sem sal - meu caso) e pimenta para dar gosto.


Enquanto você lascava o bacalhau, as batatas descascadas e cortadas em rodelas de 1 cm devem estar sendo cozidas junto com os ovos.


Em paralelo a isso tudo, as cebolas descascadas e cortadas em rodelas devem ser refogadas com o alho, e a xícara de azeite. Nesse ponto eu coloquei o pimentão, as folhas de louro, e a salsa com cebolinha. Uma pitada de sal e uma colher de sopa de mostarda escura dão o toque especial ao tempero.


Quando as cebolas estiverem quase douradas, misture as cebolas as batatas e ao bacalhau na travessa de maneira que fique misturado por igual, já que todos querem comer bacalhau e não só batatas! :)


Após a mistura, eu cortei um tomate em rodelas e coloquei por cima para enfeitar o prato. Corte os ovos em quatro pedaços e espelhe em cima para complementar o enfeite. Como eu gosto do bacalhau crocante, coloquei um pouco de farinha de rosca por cima para dar esse efeito.


Eu reguei com mais um pouco de azeite antes de levar ao forno. No forno em temperatura alta, o bacalhau vai assar por 30 minutos, no mínimo, dependendo do seu forno e de quanto você gosta do ponto do bacalhau.

Assei por 30 minutos, mas poderia ter ficado mais um pouquinho...

Servi o bacalhau sem complementos para não tirar as luzes do prato principal. O que não poderia faltar para acompanhar esse bacalhau era um bom vinho (tinto) e assim foi feito!


Só mais uma coisinha antes de terminar o post... Servidos?


Abraço a todos e feliz páscoa!

Francisco - Conexão Portugal

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Em Comidas Lisboa

5 Programas de Índio em Lisboa. 2ª Posição.



Já citamos 3 atividades típicas de um programa de índio em Lisboa:
5. Dar uma voltinha na baixa logo após o pequeno-almoço de domingo.
4. Ficar na fila para subir no Elevador de Santa Justa.
3. Comer pão com chouriço frio.

A 2ª posição da nossa lista de furadas em Lisboa vai para:

Pedir bacalhau com natas em um restaurante que você não conhece muito bem.

Essa eu caí feito um patinho. Fui ao restaurante Floresta do Calhariz, localizado no bairro alto, com um salão bem apresentado e preços condizentes a turistas. Pedi o bacalhau com natas, estava cheia de vontade de comê-lo e certa que seria um prato bem feito, devido ao preço e ao salão bem frequentado. Veio um prato tamanho da “fome de uma senhorita com ligeiro apetite” e com um peixe desfiado misturado com uma nata estranha com sabor a refrigerador.

Imaginei-me como quem pede strgonoff de filé mignon e recebe tirinhas de gato com molho de maionese, ketchup e mostarda.

Aprendi: comer somente peixes que podemos ver, por exemplo, posta de bacalhau com grãos ou dourada assada. Não volto lá e não recomendo – o restaurante. Bacalhau com natas eu comi um muito bom, mas feito em casa pela minha amiga nascida na Mouraria, Henriqueta. Esse não tem preço e eu recomendo.



Amanhã, teremos a primeiríssima posição.
Não perca!

Abraços direto de Lisboa.

Debora Midori

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Em Comidas Lisboa

5 Programas de Índio em Lisboa. 3ª posição.


Na sequência do artigo de ontem, sobre os 5 programas de índio que só Lisboa possui, hoje apresentamos a 3ª posição.

Ontem tivemos em 5º lugar:
Dar uma voltinha na baixa logo após o pequeno-almoço de domingo.

E em 4º lugar:
Ficar na fila para subir no Elevador de Santa Justa.

A 3ª posição vai para:



3. Comer pão com chouriço FRIO.
Só pode comer quentinho. Frio não tem graça, dá má impressão. No Rossio servem pão com chouriço quentinho na pastelaria Café Gelo. Todo mundo só fala da pastelaria Suíça, que é boa mesmo, mas se ela estiver cheia, pode atravessar a praça e comer na pastelaria Café Gelo**. Lá tem pão com chouriço, quentinho! Mas que fique aqui registado, o lugar onde serve-se pão com chouriço, genuíno, gigante e guloso é em Sobreiro, Mafra, na Aldeia Saloia do Mestre Franco (fotos no flyckr e no skyscraper).

Amanhã continuamos com a 2º posição, neste top 5 furadas em Lisboa.

Abraços de Lisboa.

Debora Midori


** Como fazia mais de um ano que não comia na Pastelaria Café Gelo, voltei lá segunda-feira para conferir se o pão com chouriço e queijo continuava o mesmo. Havia na montra, pedi e levei para comer no caminho. No meio do caminho, já longe da pastelaria, descubro que meu pão com chouriço e queijo era um pão com presunto e queijo. Talvez a vendedora tenha se enganado, já comi lá diversas vezes e fui bem atendida. A pastelaria continua sendo uma boa pastelaria, com diversidade e qualidade. Só deixo aqui essa observação para que confiram seu pão com chouriço na pastelaria e não há metros dali, como eu fiz.

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Em Comidas Porto e Norte

Já provou uma francesinha?

Francesinha tradicional

Se as tripas a moda do Porto é o prato mais tradicional do Porto, a francesinha é o sanduiche que representa toda a essa tradição. Ela foi criada em 1950 por Daniel David Silva que na época era empregado do restaurante A Regaleira, em Santo Ildefonso no Porto. Ele havia trabalhado um período na França e daí teria surgido a idéia para o sanduíche, que em sua versão inicial foi baseado no "croque-monsieur", um sanduíche francês parente do nosso misto quente.


Hoje a francesinha é um sanduíche mais complexo que o "croque-monsieur", já que em seus ingredientes costuma levar lingüiça, salsicha, presunto e algum tipo de carne de vaca ou porco. Pode haver alguma variação do tipo de ingrediente, mas basicamente é isso que você irá encontrar no recheio tradicional do sanduíche, que por cima ainda é totalmente coberto por queijo.

Francesinha aberta. Hummmmm....
Imagem de Wikimedia

O grande segredo da francesinha e que foi a grande idéia do Daniel na época é o molho a base de tomate, cerveja e pimenta. É esse molho que banha a francesinha e que deu o sabor e a característica única a esse sanduíche.

A francesinha também pode ser servida com ovo e batatas fritas
Imagem de Wikipedia

No porto existem vários restaurantes onde você poderá aproveitar esse sanduíche, mas, caso você deseje fazer a sua própria, veja aqui uma receita. Por hora, vamos deixar esse papo de onde comer uma francesinha para um próximo post, porque agora isso tudo me deu fome! :)

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesinha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Restaurante_A_Regaleira
http://en.wikipedia.org/wiki/Croque-monsieur
http://www.gastronomias.com/receitas/rec2018.htm

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